"Não há espaço em mim para outras entregas, nem para paixões cegas."
Esgotou-se minha potencialidade para fantasias
Tudo que tinha gastei
Perdidas foram na força do vento
Não há como tomar de volta, pois o vento levou
E ninguém sabe se sementes jogadas
ao vento fecundam jardins distantes
Agora me dizes que teu jardim tem rosas que são
minhas
Rosas que eu não plantei, não reguei
mas o vento levou e ai nasceram
já não nascem rosas com facilidade
Fechado e escondido, espera o tempo
do descanso passar
Sem o qual jamais nascerão rosas de novo
Perdoe meus espinhos,
nas rosas que o tempo cultivou
nas rosas que o tempo cultivou
Quando elas já não viverem,
as guarde com carinho nos armários da
recordação,
dentro de uma caixa decorada com um laço rosa
Mas principalmente...
Não esqueça de me mandar por carta
Embrulhadas com muito amor e boas sensações.
(Bela Malta)
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