A expressão não há é muito diferente da expressão não pode existir, entre uma e outra
existe uma lacuna, o verbo poder estaria
aqui implicando possibilidades. Possibilidades seriam coexistências dependentes
de outras ações. Já na ontologia do existir/haver e, portanto, a não existência
da possibilidade de existir outra possibilidade, implicaria apenas uma única
possibilidade. A partir desta filosofia/premissa/, o amor se constituiria assim
como uma possibilidade que na existência da ação de admirar passa então a
existir.
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“Eu te admiro, sempre admirei, continuo a admirar, acredito no que você já é e
no que pode se tornar.”.
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“Ainda que eu não fique com você, vou plantar sementes (como um dia plantaram
em mim), da mesma forma que plantei da dúvida do questionamento, quero plantar
da renuncia, da sensibilidade, da decisão.”
Quando se escolhe, se toma nas mãos
o poder de fazer acontecer.
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“Por isso tenho medo de escolher”.
O poder de realizar as coisas está
não na escolha, mas na decisão.
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“Posso juntamente com minha escolha jogar fora o poder que tenho em mãos: a
decisão”.
Escolha e decisão não são sinônimas,
mas podem ser consecutivas.
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“Posso escolher, mas se não tomar uma decisão (...)”.
Esta que por sua vez implica fé
e firmeza.
“(...)
estarei fadada a ter feito a escolha errada!”.
(Bela Malta)
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