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domingo, 12 de junho de 2011

Dos parasitas acadêmicos



A passos espaçosos caminham por entre a multidão dos grandes e dos pequenos grupos, se ocupam de perscrutar suas histórias, seus trajetos e desejos. Mostram seu interminável interesse, escutam atentamente, demonstram entender de forma tão profunda e compreensiva.
 Quem os encara os vê e os diz: 
- Tão humanos que são! Nunca tivemos quem se interessasse assim por nós... 
Descomprometidos com a politicagem, com a barganha dos coronéis dos planaltos. 
Comprometidos com seus currículos, com suas notas, com o status acadêmico, com os coronéis do saber. 
Ocupados em dizer com belas palavras aquilo que já foi dito no solo fértil do cotidiano. 
Esnobes em seus conhecimentos se emprestam a farrapos para dos pequenos arrancar as pérolas de sua vivência, sugam-se as ostras e das pérolas fazem lindos colares para embelezar seus pescoços longos e vistosos.
Aqueles lá que emprestam-lhe as palavras continuam lá, ficam por lá mesmo não sobem as alturas, prosseguem em sua simples existência, continuam a travar suas lutas, lutam para estar ali, lutam por estar ali, lutam para serem dignos de suas palavras aos acadêmicos. Estes fingem que entendem. Prosseguem fingindo que de algo sabem, mas pouco sabem da vida. 
A vida esta sempre lá, junto as pessoas. 
De longe eles a querem tê-la e até quando chegam bem perto não enxergam a um palmo de distancia.
 Onde ficaram as tuas lutas, onde está a tua vida? 
Ficaram em alguma parte do tempo, atrás deles, pois eles estão acima do tempo, do seu tempo, dos seus próprios desejos. 
Eles são acadêmicos.
Pobres acadêmicos!
Pelo menos eles vivem e vós que fazes do brilho que recebes em teus currículos? 


Bela Malta

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

palavras

Até onde podemos ir? Até o limite do suportável. Um belo dia, depois de inúmeras repetições do mesmo erro, a gente desiste. Com tristeza pela perda, mas com alegria pela descoberta, diz pra si mesmo: cheguei até aqui. E, então, a vida muda.
Martha Medeiros
"E não houve mais palavras, nem beijos na bochecha ou não, nem abraços apertados; houve uma distância imensa, cercada por silêncio e saudade, de dois estranhos que tentavam se conhecer. Duas pessoas tão diferentes, que tentavam ser iguais."
Erllen Nardine

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Impessoalidade

Existem dias, tempos, épocas que tudo parece escuro, triste, sem cor, sem perspectiva...
Dias nos quais mal se enxerga a um palmo de distância e o que se vê não é tão agradável, já não é mais tão belo... Qualquer mínimo esforço parece uma eternidade de sacrifício, acorda de manhã e seguir suas meras obrigações diárias já não trás contentamento algum. Quem você é já não agrada mais. O pulsar do animo esta nas ultimas e busca-se a todo custo motivos outros para começar do zero...
Sem nada concluir dessa inabilidade de lidar com a vida limito-me a pensar na possibilidade de formatar em mim mesma novas formas de ser. Ou de não-ser? 
Tanta impessoalidade! Por que não falar de um eu, de um eu que sofre, ao invés de pluralizar uma fala? Qual o problema de admitir fraqueza quando essa sobra nessa ínfima vida? Por que achar explicações plausíveis pra desmerecer a dor, desqualificá-la, encobri-la e por fim matar qualquer possibilidade de seu fim? Por que sorrir se dentro um choro desconhecido quer exalar-se? Se minhas convenções me impedem de nada sentir, de não ser, de chutar pro ar tudo que ofega a respiração... Se a dinâmica da vida traça os meus passos e não tenho neles escolha alguma, que escolhas são essas que se precisa tomar pra aprender a viver?
Escolha de permanecer sem escolha pra não sofrer coma a inaptidão de ser, ou de não ser nada do que se espera, esperam, esperamos... Se o outro de dentro não entende quanto mais os de fora.
Se são apenas sentimentos sem lógica, sem razão ou explicação por que são tão coerentes com o que se não tem, com a ausência de sentido, logo um sentido da não coerência, da falta, da ausência, da necessidade?
Não é para ter lógica, estrutura racional ou semântica é apenas o que de fora desregulado imprimiu-se no que está de dentro...  “é apenas mais um gota salgada que se esmera a fugir ganhar o mundo” e cessar com a dor do interminável sem sentido...


sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Tem dias que não me reconheço


Tem dias que parece não se ser vc mesmo...
Que se busca achar aquela que tanto havia me acostumado.
Em mim mesma busco os velhos interesses e não encontro, os velhos amores e não acho, as mesmas certezas e elas se dissolvem ao toque dos dedos tentando agarrá-las, busco alguém em mim com a qual me identifique, são todas estranhas adversas, distantes, sagazes, não se deixam achar...
 Tem dias que não me reconheço...
Mas logo de manhã parece que nada mudou e esta tudo em seu devido lugar


quarta-feira, 30 de junho de 2010

Num mundo que se chama hoje


Num mundo que se chama hoje...

Fazer tudo ao contrario do que realmente quero fazer é a pior coisa a se fazer...
Da entender coisas erradas que no fundo são certas é pior ainda...
Não mostrar nem um pingo de sensibilidade ai acaba com tudo...
Para finalizar pensar em algo que não é
E no fundo é nada haver diz muito sobre bobagem...
Escrever postagem sem pe nem cabeça é pedir: não leiam este blog aqui só se escreve cacarecos 
Agora se eu pudesse voltar no tempo eu ficava de bico calado
de olho fechado
cabelo com laço
coçando a cabeça...




segunda-feira, 28 de junho de 2010

Olhando para dentro





Ouvindo esta música que o nome me chamou atenção: C.S. Lewis song... Ao ir em busca da tradução reconheci estas primeiras frases, uma amiga as usa e acredito que as vive também... e fazem sentido, muito sentido...
Questionamentos vêm a minha mente: como suportar esta verdade? Como viver por ela? Ao mesmo tempo em que nessa vida pouco sentido resta se apenas for isso aqui que vemos...
Com muita freqüência, quase que diariamente tenho sido confrontada por mim mesma (será?) quanto as minhas verdades. Quais verdades? Nem eu mais as sei.
Mas quando eu penso nas coisas que me cercam em todo o confronto, em todas as lutas, essas mesmas as quais eu apenas assisto, pois eu estou num lugar confortável, quentinho, de paz, comparado a tais... Isto mesmo quando penso nelas não sinto mais paz, não dar pra sentir...
Nesse mundo imenso e sua complexidade, são os seres humanos que o fazem ser assim, que o constroem e destroem. Essa dinâmica lógica sem lógica...
Se muitos conseguem apenas viver eu não faço parte deles, embora ame a vida, esta vida, e veja nela uma série de possibilidades não é tão simples pra mim apenas vive-la...
Mas qual caminho a trilhar? Se há algo mais, como saber se tudo estar certo se nada me parece certo?  Sinto tudo errado, quando pra muitos é apenas “normal” “é a vida” “são as regras” “é assim sempre vai ser”... 
Como viver-la sem restringir a família,trabalho,relacionamentos , “amor” (rsrsr sem outras definições), passeios, igreja (entre outros)...
Eu não preciso só de crenças... Não almejo uma religião que explique como vir ao mundo... quero saber como viver, sem que isso sejam formas de padronizar condutas (impossível?), de estereótipos de certo ou errado, to cansada deles, para mim não são mais suficientes. Embora em muito aja com base neles. Ai sim, é impossível me desvencilhar deles sem muito esforço da minha parte...
Preciso de respostas... E ainda assim permaneço sem buscá-las, quieta, parada aqui mesmo onde estou... Para mim tudo é azul, e é por causa DELE, simplesmente sou feliz, por causa DELE, não entendo como, mas sei que é... Deus, um Deus que não me atrevo a dizer conhecido, chegado, digamos que um amigo distante que cuida de mim de uma forma que eu percebo mas desconheço como, que manda “flores” e faz meus dias mais felizes, mas o qual eu não deixo que se aproxime muito... Sinto dessa forma... Talvez eu não ouse chegar perto, não me esforce. Marco encontros e não compareço, estou sempre ocupada demais com outras coisas, comigo mesma na maioria das vezes... Meu amigo sempre vai... Mas eu nunca estou lá para conhecê-lo de verdade, pessoalmente... Falamos-nos a distancia, mas Ele, eu sei, quer mais que uma amizade virtual... Estar comigo bem mais além do que só nos meus pensamentos...
Dependo de mim mesma agora tudo que Ele podia já fez por mim, já me deu a sua vida, seu sangue, me mostra todos os dias seu cuidado, seu amor, mesmo quando eu sofro... Quer mais... que impessoalidades no nosso relacionamento....

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Apenas Voar



Antes de ontem tive um momento de recaída....

Senti saudades... Mergulhei nas lembranças..

Embora sempre no fim delas eu esbarrasse na certeza de que esse jugo nunca mais estaria sobre mim

Não faz mais sentido

Viver no passado é como ser um passarinho com asas dentro de uma gaiola a portas abertas

É como se o aconchego da prisão causasse menos pavor que toda uma imensidão de novidades de um vasto horizonte a desbravar

Seria tão medíocre passar a vida assim,,,


Novos cheiros, novos sabores, novas forma de significar a mim mesma....

Ser essencialmente verdadeira, entendendo a artificialidade como um mal a ser descartado...

Não posso mais carregar a raiva comigo... é uma bagagem desnecessária alias muito pesada, mas que aos poucos eu vou deixando a cada parada...

Aos pouco a respiração ofegante vai tomando passos mais compassados... Torna-se um símbolo de que a vida continua e nessa estrada eu não estou só...

Sentir o cheiro de uma manhã úmida, inspirar todo ar cabível em meus pulmões...

Dar gargalhadas......kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


Eu posso voar...

Estou preste a decolar e avistar de lá de cima, avistar do alto tudo aquilo que um dia foi sofrimento pra mim

Apenas vou dizer: Obrigada !!

Por que aquela dor em muito contribuiu para eu ser apenas o que sou hoje ...

Isso já é muito

Apenas a voar


Ontem tive um momento de recaída....
Senti saudades... Mergulhei nas lembranças..
Embora sempre no fim delas eu esbarrasse na certeza de que esse jugo nunca mais estaria sobre mim
Não faz mais sentido
Viver no passado é como ser um passarinho com asas dentro de uma gaiola a portas abertas
É como se o aconchego da prisão causasse menos pavor que toda uma imensidão de novidades de um vasto horizonte a desbravar
Seria tão medíocre passar a vida assim,,,

Novos cheiros, novos sabores, novas forma de significar a mim mesma....
Ser essencialmente verdadeira, entendendo a artificialidade como um mal a ser descartado...
Não posso mais carregar a raiva comigo...  é uma bagagem desnecessária alias muito pesada, mas que aos poucos eu vou deixando a cada parada...
Aos pouco a respiração ofegante vai tomando passos mais compassados... Torna-se um símbolo de que a vida continua e nessa estrada eu não estou só...
Sentir o cheiro de uma manhã úmida, inspirar todo ar cabível em meus pulmões...
Dar gargalhadas

Eu posso voar
Estou preste a decolar e avistar de lá de cima, avistar do alto tudo aquilo que um dia foi sofrimento pra mim
Apenas vou dizer: Obrigada !!
Por que aquela dor em muito contribuiu para eu ser apenas o que sou hoje
Isso já é muito

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