quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Não- Morrer



 Cortaram minhas asas
Sem nem sequer me prevenirem.
Simplesmente cortaram-nas!

Com navalha afiada,
Como quem não quer deixar nascer

Fizeram morrer o que havia de mais bonito,
A liberdade.

E numa dor indelével
Fizeram para o tempo...
E por um breve momento
Deixei-me enfraquecer
Para conseguir viver

(Paula Fernandes Fônseca)

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