Cortaram minhas asas
Sem nem sequer me prevenirem.
Simplesmente cortaram-nas!
Com navalha afiada,
Como quem não quer deixar nascer
Fizeram morrer o que havia de mais bonito,
A liberdade.
E numa dor indelével
Fizeram para o tempo...
E por um breve momento
Deixei-me enfraquecer
Para conseguir viver
(Paula Fernandes Fônseca)
Nenhum comentário:
Postar um comentário