Pezinhos tristes, chorosos, inquietos, pedem: - Nos leve de volta as alturas Bela...
Eles vagando pela empoeirada rua, traçando trajetos mesmos, rotineiros, talvez até distintos e novos, mas sem encanto nem ritmo. Entre um espaço e outro insistem em sair do chão, em voar pela imensidão dos ares e dos solos, repousando sobre a gravidade e pairando sob a delicadeza do vento. Eles agora cada vez mais escondidos sob a beleza do rosto, sob cadernos e canetas, palavras, mãos a gesticular, permanecem inertes sem vez.
Nas memórias que os perpassam, onde repletos de sentidos e cor estão a divagar pelos pontos cardeais desenhando flores, casas, crianças, pessoas dos mais diversos tipos, pores- do-sol, janelas, bichos, sentimentos... Querem de volta a música que os alimenta e os põem nos ares, querem voltar, querem mais que poucos movimentos, querem tudo. Querem ser eles mesmos, com tudo que tenham direito.
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